Os policiais militares saíram insatisfeitos da reunião com o Governo do Estado que discutia o reajuste salarial. Na reunião, a Casa Civil aceitou um calendário de reajuste salarial até 2018. No entanto, o Executivo quer acabar com as promoções automáticas de soldados e sargentos. O avanço na carreira ocorre no momento da aposentadoria.
Hoje, segundo o presidente da Associação Beneficente Antônio Mendes Filho (Abamf), Leonel Lucas, há cerca de 6 mil policiais que já cumpriram os 30 anos de serviço e poderiam se aposentar. A corporação tem cerca de 19 mil soldados e sargentos. No entanto, como o governo oferece uma bonificação para poder continuar trabalhando, os PMs continuam na ativa.
A proposta do governo atingiria os PMs da ativa e aqueles que entrariam na corporação. Lucas aceita discutir a medida para os novos servidores, no entanto, na opinião dele, os membros da ativa não podem ser atingidos. Para serem votadas ainda em 2013 as mudanças na Assembleia Legislativa, o Executivo precisa enviar um projeto até o dia 12 de novembro, em regime de urgência. O presidente da Abamf acredita em um acordo.